A secretaria Municipal de Saúde de Rio
Branco inicia na próxima semana, a vacinação contra a Hepatite A em
cerca de oito mil crianças de até dois anos de idade nas unidades de
saúde da capital. Durante toda essa semana, os técnicos que atuam nas
unidades de saúde estão sendo capacitados para aplicar a vacina, que é
disponibilizada pela rede pública de saúde pela primeira vez. Em todo
Estado, serão vacinadas mais de 17 mil crianças.
Em Rio Branco a vacina será
disponibilizada em todas as unidades de saúde da zona urbana e também
rural. A secretária de saúde do município, Marcilene Alexandrina,
destaca que “o objetivo é prevenir e controlar a Hepatite A. Agora o
Brasil passa a oferecer, via SUS, gratuitamente, 14 vacinas de rotina,
garantindo assim, todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial
de Saúde”. Alexandrina lembra ainda que a introdução da nova vacina é
uma das ações do Ministério da Saúde que marcam o Dia Mundial de Luta
contra Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho. Em Rio Branco, as
atividades incluem ainda o oferecimento de testes rápidos de Hepatite em
43 unidades de saúde.
Meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do público alvo
O esquema vacinal preconizado pelo
Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, prevê
uma dose única da vacina. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95%
do público-alvo, cerca de três milhões de crianças na faixa etária de um
até dois anos incompletos em um ano. Será feito o monitoramento da
situação epidemiológica da doença, no país, para definir a inclusão ou
não de uma segunda dose no calendário da criança. A Hepatite A é uma
doença infecciosa aguda que atinge o fígado.
Para o início da vacinação, estados e
municípios já receberam 1,2 milhão de doses. Outros lotes da vacina
serão encaminhados, ainda este ano e no decorrer de 2015, para atender
100% do público-alvo. A data para início da vacinação será definida por
cada estado.
A vacina contra a Hepatite A deve ser
incorporada aos programas nacionais de imunização, na medida em que as
condições de saneamento básico de um país começam a melhorar e o contato
das pessoas com o vírus passa a ocorrer mais tarde, na fase adulta,
propiciando o surgimento de mais casos da forma grave da doença. O
Ministério da Saúde investiu R$ 111 milhões na compra de 5,6 milhões de
doses neste ano.
fonte: http://www.contilnetnoticias.com.br
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