EXEMPLOS DE SUPERAÇÃO
Clêicia
Cavalcante, 30, descobriu um tumor na mama direita três meses antes
de engravidar e, já com 24 semanas de gestação, precisou ser submetida
a uma cirurgia de remoção. “Meu medo, desde o momento do diagnóstico,
era não conseguir amamentar, pois esse era meu maior sonho como
mulher.” Contrariando as previsões dos médicos, seu filho Miguel,1,
nasceu saudável e mamou no peito esquerdo de Clêicia até os 7 meses de
vida.
"O
Arthur foi fundamental e me deu força para enfrentar o problema",
conta Daniela, que está passando por tratamento contra o câncer de mama
Daniela
está entre as 107 mil brasileiras que, segundo as estimativas do
Instituto do Câncer (INCA), foram diagnosticadas com câncer em 2012. O
tumor de mama é o mais comum em mulheres e, de acordo com o último
relatório mundial, sua incidência cresce 3,1% ao ano.
Além de encarar cirurgias bastante invasivas, quem que se depara com essa doença devastadora precisa, muitas vezes, passar por tratamentos incômodos. A quimioterapia e a radioterapia, métodos mais comuns de combate ao câncer, são tão agressivos que diminuem as defesas do organismo, além de frequentemente deflagrar sintomas desagradáveis, como cansaço, enjoo, dores de cabeça e a perda de todos os pelos do corpo, incluindo cabelos e sobrancelhas.
Além de encarar cirurgias bastante invasivas, quem que se depara com essa doença devastadora precisa, muitas vezes, passar por tratamentos incômodos. A quimioterapia e a radioterapia, métodos mais comuns de combate ao câncer, são tão agressivos que diminuem as defesas do organismo, além de frequentemente deflagrar sintomas desagradáveis, como cansaço, enjoo, dores de cabeça e a perda de todos os pelos do corpo, incluindo cabelos e sobrancelhas.
O amor de mãe também está ajudando Fernanda Rafaela da Costa a enfrentar o momento mais difícil de sua vida. Aos 28 anos, acaba de ser diagnosticada com câncer de mama e teve de parar de amamentar sua bebê, Maria Ivete, de 1 ano e 7 meses. Para compartilhar suas experiências com outras mães que vivenciam a mesma situação, criou a Fan Page “Diário de uma Mãe”, no Facebook (facebook.com/diariodeumamaefernandacosta). “Nunca passou pela minha cabeça me esconder do mundo. Esse diário foi criado para narrar o dia a dia de uma mãe jovem com câncer, mostrando as limitações, as reações, os procedimentos feitos pelos médicos. Queria dividir isso com as pessoas.” A página de Fernanda já está com mais de 600 seguidores espalhados por Natal, onde mora, e pelo Brasil inteiro, que entram diariamente em contato com ela para pedir dicas de toda sorte, de alimentação até maneiras diferentes de amarrar os lenços de cabeça.
Para
dividir sua experiência com outras mães, Fernanda criou uma página no
Facebook. Já Clêicia, apesar de ter retirado uma das mamas, conseguiu
realizar o sonho de amamentar seu filho, Miguel
O milagre da maternidade
Diferente
das mães acima, a mineira Patrícia Salgado, 32, não tinha filhos
quando foi diagnosticada com linfoma, em 2009. Na época com 28 anos,
enfrentou um dos momentos mais difíceis de sua vida: foi abandonada
pelo namorado tão logo descobriu a doença. No meio do tratamento com
quimio e radioterapia, teve dor de cabeça intensa, o olho direito
fechou, não tolerava mais luz ou barulho e passou oito meses em uma
cama, à base de morfina. “Os médicos falavam que eu provavelmente não
engravidaria, pois meu tratamento havia sido muito forte e eu ainda
tinha ovário policístico. Além de tudo, tive trombose como uma das
complicações do tratamento”.
Bárbada,1, o marido Morvan e Patrícia. "Eles são minha força"
Mas
os dias ruins estavam para terminar. Pouco tempo depois de ser
liberada pelos médicos, Patrícia conheceu uma pessoa especial e,
lutando contra as estatísticas, engravidou de Bárbara, em 2011. A bebê
nasceu completamente saudável e hoje, com 1 ano de idade, leva junto
com sua mãe uma vida normal. “A Babi foi um presente. É linda,
carinhosa, saudável e deu sentido à minha vida e à do meu companheiro”.
As histórias destas quatro mães foram contadas para inspirar mulheres de todo gênero, estejam elas descobrindo a doença, enfrentando o tratamento, se recuperando das sequelas ou simplesmente querendo se informar mais sobre o câncer. A doença é devastadora, potencialmente perigosa, mas, quando diagnosticada a tempo, pode ter seus danos minimizados e até ser curada. Essas mulheres não se deixaram abater pelas estatísticas ou pela intensidade da batalha. Em vez de se entregar, cuidaram de si mesmas, de seus filhos e deram a eles, além de todo o carinho e cuidado, o exemplo da garra, da persistência e da vontade de viver.
Mais do que abraçar a causa da luta contra o câncer você pode se mirar no exemplo dessas mães para lutar pelo o que você quer e se tornar um tipo de mulher admirável para os seus filhos. “Porque o que menos precisamos, neste momento, é que alguém sinta pena da gente. Não somos coitadinhas, somos guerreiras!”.
Nós concordamos com você, Fernanda.
As histórias destas quatro mães foram contadas para inspirar mulheres de todo gênero, estejam elas descobrindo a doença, enfrentando o tratamento, se recuperando das sequelas ou simplesmente querendo se informar mais sobre o câncer. A doença é devastadora, potencialmente perigosa, mas, quando diagnosticada a tempo, pode ter seus danos minimizados e até ser curada. Essas mulheres não se deixaram abater pelas estatísticas ou pela intensidade da batalha. Em vez de se entregar, cuidaram de si mesmas, de seus filhos e deram a eles, além de todo o carinho e cuidado, o exemplo da garra, da persistência e da vontade de viver.
Mais do que abraçar a causa da luta contra o câncer você pode se mirar no exemplo dessas mães para lutar pelo o que você quer e se tornar um tipo de mulher admirável para os seus filhos. “Porque o que menos precisamos, neste momento, é que alguém sinta pena da gente. Não somos coitadinhas, somos guerreiras!”.
Nós concordamos com você, Fernanda.
Fonte:www.revistacrescer.globo.com
reportagem tirada do site: http://www.reportersena.net
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